quarta-feira, 22 de junho de 2016

Ao meu filho

Estou apaixonada por ti. Não sei se é só por seres meu filho, se isto é natural e acontece a todas as mães, mas és o ser mais doce e fofinho que eu conheço. 
Tão cedo me ensinaste a ser irremediavelmente tua que me esforço por lembrar, por vezes a custo, que somos seres livres, que o cordão umbilical foi cortado, como condição para podermos viver.
Ver-te crescer é a coisa mais louca e fabulosa a que já tive o privilégio de assistir. Fazer parte da tua existência será sempre a coisa mais bonita da minha vida.
Tudo tem uma importância diferente, é quase impossível explicar como se fizesse sentido ou fosse normal aos olhos dos outros. Talvez não seja. Não faz mal. Não tenho pretensões de ser normal, nunca tive. 
Só quero ser aquela mãe que ajuda o seu filho a ser feliz. E não o prende numa redoma. E não finge que ele é livre andando sempre atrás, para o impedir de cair.
Sou uma aprendiz do amor e da liberdade. Corrijo, filho, sou uma aprendiz do amor e da liberdade na mesma frase. 



terça-feira, 21 de junho de 2016

A doce ternura de te ter comigo



E pronto. Já lá vão sete meses.
Dizer que a vida mudou, que sou mais e melhor, que és o brilho que não se traduz, já sabe a pouco. Num sopro, chegámos aqui.

Sete meses de TI.
Sete meses de um sonho que nunca sonhei, por não saber que podia sonhar-se tão bonito.

Adoro-te, bebé!