Foi agendada a festa de final de ano do puto e preparei—me para um atestado. No final do ano passado ficou doente. No Natal ficou doente. Pensei que houvesse aqui uma qualquer resistência a festas organizadas. Mesmo assim, tratei da roupa pedida e aguardei pacientemente o aumento da temperatura.
Nada. Fresco e fofo. "Tu queres ver que é desta?". Eu que andava ansiosa por ver como se comportava no contexto, nem quis acreditar. :)
Dizia o Paulo para me preparar: "Tu não vás com grandes expectativas que os putos nunca fazem grande coisa. O mais certo é chorar ou ver—nos e sair do palco!". Muito bem. Ia avisada.
Eis que chega a hora. Começa a música. Vejo entrar umas dezenas de Ratos Vitorinos no palco da alegria. E lá no meio, o meu ratinho bailarino. Viu—me a mim. Viu o pai. E foram palmas, e sorrisos, e abanares de anca, e toda uma coreografia que nos deixou de queixo caído. O puto é um animal de palco!
E papá, parece—me que o pé esquerdo milionário andará em pontas...
Sou mãe do Fred Astaire!
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