2015 foi um ano especial.
Por voltas que dê, à pergunta "Então o que guardas do ano que acaba?", não encontro outra resposta que não passe pelo facto de ser mãe.
Sinto claramente a Adriana a.F.(antes de Francisco) e a Adriana d.F. (depois de Francisco).
Este foi o ano das milhentas descobertas que nunca ninguém nos conseguirá ensinar previamente, de viver coisas que não há nos livros, de ver o corpo mudar, de ter medo e depois coragem.
Tu, puto, foste o melhor de 2015.
Contigo aprendi a ser um novo eu.
Era para ti que cantava, por vezes um pouco insegura que estivesses ali, quando acariciava a barriga.
Era a ti que fotografava, dia após dia, vendo a roupa a deixar de servir, com um orgulho desmedido.
Eras tu que me fazias olhar para os outros bebés, reparar em coisas e pormenores que nunca antes haviam sido prioridade.
Foste sempre tu. Ao longo de 2015, estive sempre contigo e tu comigo.
Que 2016 nos traga mais do melhor que sabemos e quisermos descobrir juntos.
Que o Amor nunca seja demais, por termos consciência que isso não existe.
Sou a tua mãe. Sou. A. Tua. Mãe.
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